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Primeiro smartphone para crianças e jovens: como escolher

Chegaram as dez primaveras que permitem transitar para o 5.º ano, e os pais não sabem o que fazer perante a proibição de telemóveis na escola. A resposta pode passar por um smartphone tradicional com controlo parental, diz a DECO PROteste.

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01 setembro 2025
Menina com cerca de 9 anos com um smartphone, sentada num banco de jardim com uma mochila amarela ao lado

iStock

Um smartphone tradicional com uma app de controlo parental instalada, que bloqueie o acesso ao aparelho durante o horário das aulas. Este pode ser o kit certo para os mais pequenos usufruírem dos benefícios da tecnologia, sem desrespeitarem as novas regras que recaem sobre os estabelecimentos de ensino.

A proibição segue uma tendência internacional, sustentada por evidência científica, que aponta impactos positivos no desempenho, na concentração e na saúde mental, quando o acesso a ecrãs é limitado durante o horário escolar.

A DECO PROteste procurou a quadratura do círculo: garantir estas vantagens, sem cortar por completo o acesso a equipamentos eletrónicos. Selecionou smartphones com bom desempenho e grande resistência aos choques, mas limitando o preço até 180 euros. Juntou‑lhes os resultados do teste a apps de controlo parental e analisou os tarifários móveis mais interessantes para estas faixas etárias. Portanto, à questão sobre se vale a pena apostar num smartphone para alunos do 5.º e do 6.º ano, a resposta pode ser "sim", mas com condições. Pesquise resultados e preços no comparador de telemóveis da DECO PROteste.

Uso responsável do smartphone pelas crianças

Socializar com colegas, usufruir de entretenimento, aceder a conteúdos educativos e culturais e comunicar com os familiares, tudo isto antes e depois das aulas, ou mesmo no trajeto para a escola, são possibilidades que o smartphone confere a crianças e jovens. Apesar das novas regras de utilização em meio escolar, não é necessário retirar a tecnologia das suas vidas. O que se impõe é mais regras.

Em 2024, a DECO PROteste analisou as dez principais apps de controlo parental para smartphones e tablets, tanto Android como iOS. Eficácia, funções e segurança foram as vertentes examinadas, e com bons resultados.

Mas, apesar de permitir definir horários de utilização, bloqueando o acesso durante as aulas, nenhuma app substitui o papel dos pais. Ajude o seu filho a navegar de forma segura, explicando‑lhe os riscos online e promovendo comportamentos adequados: não perca o e-book grátis com conselhos sobre cibersegurança. E garanta que o miúdo não desativa a app nem instala conteúdos indesejáveis. As apps indicadas pela DECO PROteste permitem evitar estas ações.

Smartphones bons, robustos e baratos

Preço acessível e construção robusta é o binómio certo para o primeiro telemóvel, garantido pelos aparelhos aconselhados pela DECO PROteste. Crianças e jovens em idade escolar dispensam pouco cuidado a dispositivos delicados. O investimento deve estar alinhado com o risco: perda, extravio ou quebra tendem a ser cenários que variam na razão direta da mais tenra idade.

Vale igualmente a pena procurar um aparelho cuja bateria ofereça autonomia alargada. Os modelos recomendados aguentam 43 a 49 horas num cenário realista de utilização, o que está entre o razoável e o bom.

Já o armazenamento interno pode ser moderado: o ideal é ficar entre 128 e 256 GB. Mais do que chegam para apps educativas e alguns conteúdos multimédia.

A câmara fotográfica terá menos interesse para os mais pequenos do que para os adolescentes. Mesmo assim, os modelos sugeridos pela DECO PROteste devolvem fotos com qualidade, no mínimo, razoável, à altura do registo dos momentos especiais de crianças e jovens.

Os melhores telemóveis para crianças e jovens

65 Boa
qualidade
Escolha
acertada
Testado
Telemóveis
a partir de  128,00
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68 Boa
qualidade
Escolha
acertada
Testado
Telemóveis
a partir de  121,00
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67 Boa
qualidade
Escolha
acertada
Testado
Telemóveis
a partir de  127,23
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Os dumbphones valem a pena?

Sem acesso à internet nem hipótese de instalar apps, os chamados dumbphones não estão proibidos na escola. Com preço de 50 a 100 euros, só permitem chamadas e SMS. Mesmo assim, exigem um tarifário dedicado.

Como não usam dados móveis, um plano que os inclua será um gasto desnecessário. Mas, se o tarifário for vantajoso no contexto de uma família, não haverá prejuízo real. Os tarifários low-cost mais em conta custam 5 a 8 euros.

Outra opção é um tarifário tradicional de uso livre. A NOS, por exemplo, tem um cartão com custos de 29 cêntimos por dia e 6 por minuto usados.

E o tarifário para crianças e jovens, como escolher?

Vale igualmente a pena procurar um aparelho cuja bateria ofereça autonomia alargada. Os modelos recomendados aguentam 43 a 49 horas num cenário realista de utilização, o que está entre o razoável e o bom.

Já o armazenamento interno pode ser moderado: o ideal é ficar entre 128 e 256 GB. Mais do que chegam para apps educativas e alguns conteúdos multimédia.

A câmara fotográfica terá menos interesse para os mais pequenos do que para os adolescentes. Mesmo assim, os modelos sugeridos pela DECO PROteste devolvem fotos com qualidade, no mínimo, razoável, à altura do registo dos momentos especiais de crianças e jovens.

Os dumbphones valem a pena?

Sem acesso à internet nem hipótese de instalar apps, os chamados dumbphones não estão proibidos na escola. Com preço de 50 a 100 euros, só permitem chamadas e SMS. Mesmo assim, exigem um tarifário dedicado.

Como não usam dados móveis, um plano que os inclua será um gasto desnecessário. Mas, se o tarifário for vantajoso no contexto de uma família, não haverá prejuízo real. Os tarifários low-cost mais em conta custam 5 a 8 euros.

Outra opção é um tarifário tradicional de uso livre. A NOS, por exemplo, tem um cartão com custos de 29 cêntimos por dia e 6 por minuto usados.

E o tarifário para crianças e jovens, como escolher?

No advento do primeiro smartphone, é possível prescindir de dados móveis e recorrer apenas a redes wi‑fi grátis, por exemplo, em casa. A opção reduz o custo mensal e os riscos de o consumo de dados resvalar. Mas, à medida que as crianças crescem e ganham autonomia, o streaming, as redes sociais, as plataformas educativas e a navegação pressionam a subscrição de um tarifário. Os mais competitivos são os planos com 100 GB, que envolvem uma mensalidade de 5 a 8 euros, muito vantajosos para acesso regular a redes móveis (por exemplo, em deslocações ou quando o wi‑fi não está disponível). Garantem uma experiência fluida, sem limitações técnicas significativas.

Existem ainda tarifários para jovens até aos 25 anos, como YORN, MOCHE e WTF, com um mínimo de 200 GB, vantajosos para quem faz um uso intensivo do 5G, com muitas horas fora de casa. O preço é já outro, e ultrapassa os 12 euros mensais. Mas pode ser compensado por vantagens extra, como descontos em bilhetes de cinema, plataformas de transporte e lojas associadas. Será de todo o interesse verificar se fazem sentido e se serão efetivamente usados.

Tão relevante quanto o plafond é garantir que os locais onde o telefone é usado têm boa cobertura do operador escolhido. A app QualRede, desenvolvida pela DECO PROteste, revela como é a cobertura nas regiões de residência e estudo.

E ainda mais relevante do que a amplitude do plafond e a cobertura é o acompanhamento pelos pais. Ferramentas de controlo parental e gestão do consumo evitam abusos e garantem que o smartphone continua a servir o propósito original: comunicar e apoiar o desenvolvimento digital seguro.

 

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